domingo, 10 de janeiro de 2010

questões alheias

- Eu tô muito feliz. De um jeito que desconfio não ter sido antes.
- Que bom. Você sabe o quanto fico na torcida. O tempo todo.
- Mas e você? Como andam as coisas?
- Eu tô amarradão naquela loirinha. Mas tem uma coisa que me incomoda.
- O quê?
- É uma coisa que eu sei que não posso comentar com qualquer pessoa por aí, porque muita gente não percebe o quanto isso me faz diferença, o que pode indicar.
- Nossa, falando assim..o que ela tem?
- Ela escreve "mais" no lugar de "mas"...
- Rsrsrsrsrsrsrsrsrrs
- Você me entende, não é?
- Sim. Mas é sempre? Porque, sei lá, essas coisas de internet, mensagem de celular, sempre acaba indo um errinho aqui, outro ali. Coisas que você digita rápido demais e acaba passando.
- Eu sei. Já pensei que posso estar sendo um pouco rígido. Mas é sempre.
- Bom, não vai terminar com a menina por isso, né?
- Não, não vou. Mas você sabe o que esse tipo de coisa pode indicar.
- Sei. Mas também pode não ser nada. Pode ser só uma falha. Com o tempo você pega intimidade e ensina pra ela. (rsrsrsrsrs)
- É, vou pensar em uma maneira. Mas tenho medo de não parar por aí. De um erro bobo desses, mas recorrente, indicar outras coisas.
- Eu sei do que você tem medo, mas tem um bom teste pra isso: Leva ela pra beber com amigos, desses que você sabe que em algum momento o papo vai pesar um pouco mais, e vê como ela se sai.
- Já levei! (rsrsrsrs) E ela se saiu bem.
- Bom, então pode ser só cisma sua mesmo, amigo.
- Mas você entende o que importa?
- Sim, entendo.
- Não dou conta de mulher fútil mais.
- Vai levando e vê onde chega. Porque o problema da futilidade é ela não te acompanhar depois e acabar achando um saco programas que pra você são excelentes.
- É nisso que eu queria chegar. Mas só com o tempo eu vou conseguir perceber isso.
- Também acho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário